Jan 312013
 

AG da ADA AD realiza esta sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2013, a sua décima oitava Assembleia Geral, que vai juntar todos os sócios desta ONG guineense para analisarem o relatório de actividades durante os três últimos anos.

Discutir da situação administrativa e financeira e eleger uma nova direcção para o biénio 2013-2014.

Os desafios a que a ONG se engajou para o ano 2013 centram-se essencialmente na cultura:

 

  • Realização do segundo acampamento das EVA;
  • Realização do simpósio Amilcar Cabral em parceria com a ONG belga SolSoc;
  • Reforço da cooperação transfronteiriça, promovendo intercâmbio, cultural e desportivo com os parceiros da Guiné Conacri;
  • Consolidação da sua intervenção no eixo Guiledje-Cacine, através da valorização histórica do antigo quartel de Gadamael-Porto;
  • Dinamização do estúdio BISSOM para servir na coleta de músicas tradicionais e na valorização de jovens cantores
Jan 292013
 

MangalPromovido pela UICN e organizado pela AD, realizou-se em S.Domingos uma grande jornada sobre o Mangal, as suas potencialidades, a sua preservação e a importância que tem para a segurança alimental da população local.

Nela participaram alunos e professores das Escolas EVA (Escolas de Verificação Ambiental), pais, agricultores, carvoeiros, régulos, “homens grandes”, mulheres e técnicos da AD e do PNTC.

Esta Jornada incluiu visitas ao terreno, às zonas repovoadas e a uma sessão em sala para discussão sobre os grandes desafios do Mangal.Ver as fotos

Jan 272013
 

No âmbito do projeto “O Percurso dos Quilombolas“, o Instituto Marquês de Valle-Flôr enviou à Guiné-Bissau o nosso colaborador do Instituto Politécnico de Leiria Filipe Santos, para dar formação a professores sobre algum material pedagógico produzido no âmbito deste projeto. Este material têm a forma de um kit de recursos educativos, onde se conta o documentário Kilombos e um software educativo sobre a história e cultura Quilombola. o Projeto teve o financiamento da UE e apoio da Cooperação Portuguesa.

A AD, parceira deste projeto, reuniu professores para esta formação, tendo assistido 36 professores do ensino básico e secundário, na cidade de S. Domingos, e 33 professores na cidade de Bissau. A formação em Bissau contou também com a presença de guias turísticos, dinamizadores culturais e um secretário da Câmara de Cacheu com o objetivo de promover um outro projeto relacionado, o de “Cacheu, Caminho de Escravos“.

Aproveitou-se a estadia deste colaborador para dar uma formação de Microsoft Excel aos funcionários da AD e uma formação sobre “Construção de Sites em WordPress” que poderá ser, em breve, uma nova aposta de curso para a Escola de Artes e Ofícios.

Jan 112013
 

Este ano, no dia 20 de Janeiro, assinala-se o 40º aniversário do primeiro assassinato de Cabral, em Conakry.

Depois destes anos todos, os dados são mais claros, conhecendo-se muito melhor os organizadores, os mandantes e os coniventes, já que os executores nunca houve dúvidas sobre eles.

Embora haja quem persista em considerar, ao mesmo nível, a eventualidade da implicação de três organizadores: Spínola, Sekou Touré e alguns dirigentes do PAIGC, cada vez fica mais evidente que o principal organizador foi Spínola, que obteve aí a sua única vitória na vida.

Não foi uma vitória militar, porque ele nunca a teve, mas sim política. O ponto mais forte e simultaneamente mais fraco da Luta, era o da “unidade Guiné-Cabo Verde”. Ele conseguiu jogar essa cartada e mobilizar para a sua causa, militantes politica e mentalmente pouco preparados, predispostos para a traição e com uma ambição desmedida.

No 14 de Novembro, Cabral volta a ser assassinado no golpe de estado dirigido por Nino Vieira. Se durante 3 dias não se falou de PAIGC, já de Cabral então foi o silêncio completo durante longos anos.

Hoje, golpistas e seus mentores, voltam a agitar a bandeira de Amílcar Cabral, dizendo-se seus verdadeiros continuadores. Mas, porque nunca perceberam nem entenderam o pensamento de Cabral, falam do Cabral morto, não das suas ideias, posições políticas e opções ideológicas.

Saberão eles que Cabral recusou, no início da luta, deslocar-se à Argélia após o golpe de estado que derrubou Bem Bela, porque não pactuava com estes métodos?

Conta o jornalista-cronista francês, Gérard Chaliand, que acompanhou e divulgou a Luta de Libertação da Guiné-Bissau, no seu livro de memórias “A ponta da navalha” que quando disseram a Nelson Mandela “tu és o maior”, este respondeu com toda a simplicidade “não, o maior é Cabral”.

Quarenta anos depois, a AD partilha com todos um ensaio sobre o pensamento agronómico de Amílcar Cabral, “Um agrónomo antes do seu tempo”.

É o nosso pequeno contributo.

logo_pdfLeia o Documento: O pensamento de Cabral

Jan 072013
 

corte de madeiraCom total impunidade uma empresa (?) chinesa percorre sistematicamente as Matas na periferia e no Parque Nacional de Cantanhez, abatendo indiscriminadamente espécies florestais, algumas delas raras, para as exportar sob a forma de toros, o que também é ilegal.

A população de Colbuiá, no setor de Quebo, perante a indiferença e desinteresse dos serviços florestais, levantou-se em pé de guerra contra este atentado e roubo dos seus recursos ambientais.

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