Ação para o Desenvolvimento

A AD iniciou há dois anos um processo de vulgarização de transformação da mandioca em TAPIOCA, com a colaboração da UICN-NL na zona norte e a SOLSOC na zona sul.

A simplicidade de procedimento de transformação e sobretudo a qualidade do alimento que deixa os consumidores de “barriga cheia”, explica o aumento da sua produção agrícola e a opção por este produto em vez do arroz.

Depois de uma fase inicial de teste para a apreciação da resposta dos agricultores à tecnologia e às qualidades nutritivas da tapioca, a AD passou à fase de difusão em pequena escala em polos espalhados em certos locais.

Agora, com o sucesso obtido, vai-se passar à vulgarização em larga escala em todas as zonas onde a AD intervém.

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Já lá vão 40 anos de independência e as estradas do sul, das zonas da Luta de Libertação, das primeiras zonas libertadas, lá onde nasceu a nação guineense, continuam abandonadas sem nunca terem sido melhoradas.

Reflete bem as lideranças politicas que se foram sucedendo e que se esqueceram com uma enorme rapidez das suas bases de guerrilha, lá onde eles viveram, lutaram e muitos deles casaram.

Renderam-se aos encantos de Bissau e nem mesmo a memória os ajuda a reconhecer os antigos camaradas de primeira hora.

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COMBATENTI – FIDALGOS  ♫(audio) 

A 24 de Setembro de 1973, a Guiné-Bissau declarava a sua independência, fruto de uma luta vitoriosa contra o colonialismo português, tendo sido imediatamente reconhecida pela maioria dos países das Nações Unidas.

Como jovem país, embora com conturbados desvios no seu caminho, procura hoje recuperar a sua própria identidade e força para se afirmar como uma nação moderna e progressiva.

As sucessivas lideranças que fomos tendo, esqueceram-se claramente do pensamento de Amilcar Cabral e dos ensinamentos da Luta, embarcando em sucessivas aventuras militaristas e afastando-se dos ideais do Combate inicial.

Há quem chegue a pensar que a Luta foi uma operação militar e que por isso, todos os outros que a ela aderiram e que não pegaram em armas, não têm os mesmos direitos dos que vestem as fardas, grande parte delas apanhadas nos becos da História.

O grupo “FIDALGOS”, homenageia nesta data todos aqueles que participaram nesta magnífica epopeia, tenham eles sido condutores, enfermeiros, cozinheiras ou carregadores de balas.

Todos contribuíram decisivamente para a vitória, incluindo mesmo aqueles que, durante estes 40 últimos anos, se esqueceram das tabancas onde vivem todos os seus antigos camaradas de Luta, para se sentarem a descansar em Bissau.