Ao terminar mais um ano pleno de desafios, a ONG Acção para o Desenvolvimento (AD) agradece a parceria e a colaboração de todos aqueles que se juntaram à nós na luta pelo desenvolvimento na Guiné-Bissau. Em 2019, reiteramos o nosso compromisso com o objectivo de reforçar a Segurança Alimentar e Nutrição e o desenvolvimento educativo e socio-cultural.
AD deseja-lhe um Feliz e Próspero Ano 2019.
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os dias 23 e 24 de Novembro de 2018, foi realizado na cidade de Cacheu, o VII Festival Cultural de Cacheu, caminho de escravos co-financiado pela União Europeia sob lema “Cacheu, caminho de escravos e porto de culturas”. Milhares de pessoas vindas das diferentes localidades do país e da região de Cacheu, incluindo personalidades diplomáticas participaram e assistiram ao Festival.
Artistas consideradas maior atração actual, como Manecas Costa, Zé Manel, Dulce Neves, Tino Trimo, Atanácio Atchuen, Rui Sangara, Domingos de Broska, Ami Indjai, Seco Camará, Iva e Ichy, músicos de nova geração e dezenas grupos culturais entre outros, o Ballet Nacional, Firkidja de Bula, grupo projecto ADPP animaram o palco durante duas noites, com músicas, danças e poemas.
Durante os dois dias viu-se uma exposição de produtos agrícolas e artesanais locais.
Nesta ocasião do Festival, o Memorial de Cacheu recebeu a visita da caravana de Paz com a caricatura de Cabral e Nimba.
Ver as imagens festivas, Cacheu 2018
A ONG AD- Acção para o Desenvolvimento, em parceria com AIN onlus, COAJOQ, Governo Regional de Cacheu e a Secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, organiza nos dias 23 e 24 de Novembro deste ano o VII Festival Cultural de Cacheu “Caminho de Escravos”, no âmbito do projeto “Cacheu, di si cultura i istoria”, financiado pela União Europeia. O evento será realizado na cidade de Cacheu, contará com a presença das autoridades locais e tradicionais. Haverá uma conferencia subordinada sob tema «Cacheu caminho de escravos e porto de culturas», haverá igualmente exposição e venda de produtos locais e livros. A actividade cultral será marcada com a presença de grupos de mandjuandades/tradicionais, artistas nacionais, internacionais e nova geração de Cacheu e de Bissau.
Teve lugar, nos dias 27 e 29 de Setembro de 2018, em Bissau, o Colóquio Internacional “Memórias e Legados da Luta de Libertação“ organizado pela Universidade de Coimbra, o INEP e o Centro Estudos Sociais Amilcar Cabral. A ONG Acção para o desenvolvimento participou neste evento, na mesa ‘Lugares de Memória’ com a comunicação “Espaços simbólicos e atores de memorialização na Guiné-Bissau: o caso da rede de museus e memoriais da ONG Acção para o Desenvolvimento” apresentado pelo Claudio Arbore da Universidade IULM de Milão, parceiro da AD na execução do projeto “Cacheu di si Cultura i Istoria”.
No quadro do Projeto “Cacheu di si Cultura i Istoria”, financiado pela União Europeia, executado pela AD em colaboração com AIN Onlus, COAJOQ e Governo Regional de Cacheu, foi realizado de 18 a 19 de Setembro nas instalações da Escola Normal Superior Tchico Té, um atelier de formação aos Coordenadores e inspectores de história sobre as fichas de utilização da Coletânea “As Rotas de Escravos” elaborado no quadro da parceria entre a AD e o INDE (Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação).
A sétima edição do Festival Cultural de Cacheu “Caminho de Escravos” decorrerá de 23 a 24 de Novembro de 2018, com marcos sem precedentes, onde teremos a participação conjunta de artistas nacionais e internacionais conceituados. O Festival afirmou-se nestes anos como um dos eventos culturais mais importantes da Guiné-Bissau e com atenção nacional e internacional crescente.
O Festival tem como objetivo principal promover a cultura, a música e as manifestações artísticas enquanto fatores determinantes para a valorização da cidade de Cacheu, berço da nação guineense e património histórico internacional ligado à escravatura e ao tráfico negreiro.
Um enorme incêndio devastou neste domingo, 2 de Setembro de 2018, o Museu Nacional de Rio de Janeiro, um dos museus mais antigos do Brasil, criado em 1818.
O edifício, com uma área de 13.000 metros quadrados que arquivou mais de 200 anos da história do Brasil, foi consumido pelo fogo.
AD e o Memorial de Escravatura e Trafico Negreiro de Cacheu partilham com a direcção do Museu e as autoridades governamentais os sentimentos nestas circunstâncias dolorosas.
Na ocasião do dia internacional das crianças 1 Junho, o Memorial da
Escravatura de Cacheu organizou um djumbai com 85 alunos da escola primária Morcunda de Cacheu.
A comemoração culminou com uma visita guiada para descobrir o funcionamento do Memorial. A visita foi conduzida pelo animador do Memorial que explicou aos alunos do objectivo da recuperação deste edifício.
Este fim de semana, Sábado 26 de maio, o Memorial da Escravatura e Tráfico Negreiro de Cacheu, recebeu uma forte maré estudantil: em 657, entre estudantes universitários e alunos de escolas nacionais, acompanhados por 36 professores, visitaram o Museu do Memorial e os monumentos históricos de Cacheu. Os participantes, vindos da Universidade Católica de Bissau, dos liceus “Amizade Guiné_Bissau-Turquia”, “El Roi” e “Lar Betânia” e das escolas de Canchungo e Cacheu “24 de Setembro” e “Bartolomeu Simões Pereira”, foram recebidos e guiados à descoberta da história da escravatura e da antiga cidade de Cacheu pelo pessoal e pelas guias culturais do Memorial. Os guias foram preparados e formados no quadro do projeto “Cacheu, di si cultura i istoria”, implementado pela ONG Acção para o Desenvolvimento, e seus parceiros, com financiamento da União Europeia. O contínuo aumento da frequência de visitas por parte das escolas locais e nacionais, proporciona a esperança no desenvolvimento de uma consciência histórica maior entre as novas gerações sobre os acontecimentos que marcaram o berço da comunidade nacional guineense.
A ONG AD – Acção para o Desenvolvimento, no quadro de projecto “Cacheu, di si cultura i Istoria” em colaboração com parceiros do programa Associazione Interpreti Naturalistici (AIN), Cooperativa Agrícola dos Jovens Quadros (COAJOQ) e o Governo Regional, financiado pela união Europeia (EU) celebraram quarta-feira, 28 de Março de 2018, na Escola de Artes e Ofícios de Quelelé em Bissau o dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravatura e do Comércio Transatlântico de Escravos.
Pretende-se com o evento, chamar atenção sobre às condições dos migrantes que se encontram sujeitos a novas formas de exploração humana.
O evento que envolveu estudantes universitários e das escolas do ensino complementar, foram apresentadas as temas: Reportagem radiofónico, intitulado: “Líbia de busca de melhor vida à Escravatura”, do Jornalista Mamudo Danso da Rádio Voz de Quelele, que recebeu, o prémio de jornalismo dos Direitos Humanos de 2017, Crianças trabalhadoras em risco de emigração e forçada sofrimento, As novas formas de Escravatura, Exemplo da venda de seres humanos na Líbia.
No final, foram entregue Certificados de participação aos formandos do Curso em Produção Cultural realizado no Memorial em Cacheu.