Nos dias 2, 3 e 4 de Dezembro deste ano foi realizado nas instalações do CENFOR (Centro de Formação Rural) em São Domingos, um intercambio escolar entre as EVA (Escolas de Verificação Ambiental) e CEM Kénia de Ziguinchor, no quadro da parceria entre as organizações de desenvolvimento AD e AGADA de Senegal, no ambito do projecto Ecomangroves Gestão das florestas de mangal. o encontro juntou mais de 70 alunos, professores e coordenadores das redes.
Para contribuir nos resultados dos objectivos do projecto Gestão das florestas de mangal do Senegal ao Benin, financiado pela União Europeia e implementado pela UICN à traves do fundo de subvenção PAP Bio C1-Mangais, AD realiza uma visita de intercambio escolar das EVA e o Colégio CEM Kénia de Ziguinchor, o encontro terá lugar em São Domingos de 2 à 4 de Dezembro deste ano, nas instalações do CENFOR, e tem por objectivo reforçar a sinergia das actividades transfronteiriças para a conservação e a valorização dos ecossistemas de mangal. Serão desenvolvidos dois temas: As ameaças sobre os ecossistemas de mangal, medidas e adaptações; Estratégias de conservação dos mangais, sua importância na vida humana.
AD está sempre firme, celebrou hoje os seus 31 anos de existência. A presidente desta organização deixou uma mensagem ”Jovens, vamos ter de trabalhar muito para continuar o legado do Pepito”
Atanque é uma zona rica em biodiversidade, (peixe, pássaros e bivalves), dois meses depois do primeiro repovoamento deste ano, mais de 80% dos propágulos deram 3 a 4 folhas.
O mangal além de ser um refuso da biodiversidade animal e um regulador do carbónio, o mangal tem valores tradicionais, alimentares e culturais para o povo autóctone que vivem com o mangal estes valores merecem ser protegidos e valorizados. O PNTC representa um ecossistema particularmente rico com 6 tipos de mangais (avecenia germinanus, rhizophora racemosa, languncularia racemosa, conocarpus eractus, rhizophora harrisonii e rhizophora mangle), embora estes ecossistemas são frágeis devido a má exploração que causou uma forte degradação dos mangais e uma ameaça a sobrevivência do mesmo ecossistema. AD no âmbito da dinâmica das EVAs e no cumprimento dos objectivos do projecto da conservação das florestas de mangal da região de Cacheu, repovou 34,6 hectares de mangal e florestal em algumas zonas degradadas de Atanque, Nhambalan e Budjim, esta dinâmica é feita em colaboração com as associações locais. Coordenadas: 12°25’45.8″N 16°05’14.7″W, 12°21’06.8″N 16°27’36.4″W, 12°23’28.6″N 16°17’29.9″W
AD, no quadro do projecto Bourongh Adjamat para a protecção e conservação do ecossistema das florestas de mangal, financiado pela EU na subvenção PAP Bio C1 realizou uma sessão de formação em Campada Maria, sector de São Domingos. O objectivo é capacitar as mulheres na construção de fogões melhorados para diminuir a desmatação das florestas. A formação decorreu de 08 ao 11 de Fevereiro de 2022. Participaram 24 mulheres de 6 tabancas beneficiarias (Campada Maria, Campada Papai, Cubompor Felupe, Brebe, Gendem, Poilão de Leão).
Segundo o teste feito numa demostração, este fogão em comparação ao fogão tradicional 3 pedras, reduz mais de 50% o consume de lenha.
AD fez lançamento esta sexta feira de um novo projeto com financiamento da União Europeia denominado PAP Bio C1 em São Domingos, este projeto intervem no domínio da conservação e valorização do ecossistema de mangal. O projeto contribua na promoção e valorização das fileiras Sal, Apicultura, Ostra e Educação Ambiental.
Quelele e AD estão de Luto
Faleceu hoje em Ziguinchor (República de Senegal) de uma doença prolongada Mussa Candé, presidente da Associação dos Moradores de Quelele. Mussa foi um dos promotores e dinamizadores para a criação de infraestruturas de desenvolvimento do bairro (Centro de Saúde de Quelele, Rádio Voz de Quelele, Televisão Comunitária de Quelele – TVK, Escola Artes e Ofícios de Quelele, Campo Polivalente, Centro Juvenil, Estudio de Gravação….). Mussa Candé colaborou sempre com o Pepito e AD para o desenvolvimento comunitário.
Mussa Candé moreu com 79 anos
Lançamento do Projeto MIGRA
O projeto intervém nas zonas transfronteiriças entre o Senegal e a Guiné-Bissau (regiões de Ziguinchor e Cacheu) e entre o Senegal e a República da Guiné (regiões de Kedougou e Labé).
O projeto vai contribuir para redução da vulnerabilidade socioeconómica dos jovens, mulheres e migrantes que retornam nas regiões fronteiriças entre o Senegal, a República da Guiné e a Guiné-Bissau.
Nesta primeira fase o projeto iniciou com a produção de máscaras e bolchetes.