O centro de formação de hotelaria recebeu durante dois meses e meio um grupo de 13 refugiados de diferentes países da África entre os quais Senegal, Libéria Congo (Brazaville), Nigéria, Serra Leoa para a formação em artes domésticas e culinária.
Nesta formação além da aprendizagem que os estudantes receberam, também demonstraram as suas competências nos pratos tradicionais dos seus respectivos Países.
O Fufú deixou uma boa recordação para o júri de apreciação.
A UPAI (União dos Pequenos Agricultores de Ingoré) arrancou este ano com um serviço de apoio aos seus associados permitindo-lhes aceder ao aluguer da lavoura do trator de que dispõe.
Esta acção conta com o apoio da União Europeia e a assistência técnica da AD e da COAJOQ (Cooperativa Agro Pecuária de Jovens Quadros de Canchungo), permitindo contrabalançar a forte tendência do êxodo rural dos jovens para Bissau e países vizinhos.
Antes da época das chuvas o trator lavra os campos e bolanhas dos agricultores e durante a época seca dá apoio aos fruticultores na instalação de novos pomares.
ENCERRAMENTO DO ANO LECTIVO
no
Centro de Animação Infantil
O Centro de Animação Infantil (CAI), coordenado pela Escola de Artes e Ofícios (EAO) encerrou o ano lectivo 2011-2012. Este centro infantil funciona como um “suporte pedagógico de aprendizagem” e de consolidação dos conceitos teóricos ensinados no curso de Educadores de Infância, através de um processo de realização de estágios dos formandos (monitoras).
A modalidade de estágios varia em função dos níveis do curso, isto é, as formandas que se encontram no nível de monitoras durante 3 meses, fazem a observação prática explorando temas de vida relacionados com áreas de desenvolvimento da criança. A formação de Auxiliar de Educadoras de Infância, dura 9 meses, as educadoras trabalham com as crianças os diferentes conceitos relacionados com à Matemática (contagem) para o desenvolvimento do raciocínio lógico, das medidas, utilizando conjuntos de materiais coesos, realizando os passeios de observação para o desenvolvimento da memória e da oralidade, entre outras actividades de desenvolvimento psicológico da criança.
Este ano, o centro recebeu 55 crianças de ambos sexos, idade compreendida entre 3 a 6 anos.
ABERTURA DE POÇO DE DJUFUNCO
Na tabanca de Djufunco, em pleno chão felupe, as crianças da Escola de Verificação Ambiental (EVA), as mulheres e os homens desta localidade, passaram a ter acesso a água de excelente qualidade que irá servir para evitar doenças, melhorar a higiene e fazer a plantação de árvores de fruta em todos os arredores.
Um dia a maioria de nós irá separar-se
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Na tabanca de Djufunco, em pleno chão felupe, junto ao oceano Atlântico e à entrada do rio Cacheu, a Tabanca Pequena e a Câmara Municipal da Maia, de Portugal, decidiram dar um importante apoio às crianças e alunos da Escola de Verificação Ambiental de Djufunco, para que passassem a dispor de água de boa qualidade e facilmente acessível.
No fim de semana de 1 e 2 Junho de 2012, milhares de pessoas vindas de todos os cantos do país e dos países vizinhos (Casamança e Gâmbia) acorreram à tabanca de Elia, a 25 Km de S.Domingos, para participarem na maior festa realizada nesta tabanca baiote, do norte da Guiné-Bissau, organizada pelas mães.
A ONG portuguesa “AJUDA AMIGA” voltou a enviar um contentor com equipamento para vários parceiros que apoia na Guiné-Bissau, em particular em Farim, Bissorã e Bissau.
Neste ano 2012, 399 mulheres do sector de São Domingos e 230 mulheres do sector de Ingoré produziram respetivamente 50.485 Kg e 22.769Kg de sal solar (flôr-de-sal) com o apoio tecnico das animadoras da AD nas diferentes tabancas rodeadas pelas bolanhas salgadas.
No âmbito da parceria entre a ONG Acção para o Desenvolvimento – AD junto da Escola Artes e Oficios – EAO e a ONG Groupe Développement – GD, está a ser desenvolvido um programa conjunto de apoio à protecção, reabilitação, reinserção profissional e social de 55 jovens vitimas de maus tratos, que prevê muitas formações profissionais a saber informática, instalação electrica, artes domesticas e culinária, cujo objetivo é fornecer a estes jovens alguma autonomia pessoal e facilitar a sua inserção na vida activa e melhorar a sua autoestima. Paralelamente, estes jovens previamente seleccionados por duas organizações de protecção de crianças (AMIC e REJE), com quem a ONG GD trabalha estão a receber um acompanhamento psicologico para uma integração social e profissional mais orientado, tendo em conta a situação de vulnerabilidade das familias onde se encontram.